segunda-feira, 18 de março de 2013

Abrindo o meu coração...

Deus! Quanta dificuldade nos últimos dias. Quantas lágrimas roladas. Quanto desespero contido. Chorei até não poder mais. Dúvidas aterrorizaram minha alma. E, no entanto, venci. Após ter exteriorizado todos os males, minhas incertezas... Meu instante inteiro chegou hoje. Através de um sorriso bonito. Vou ficar bem! Por Deus, vou ficar bem!
 
Dias ruins, embora necessários. Aprendi a lição. Não irei me descuidar novamente. Não fecharei meus olhos. Quitarei minhas faltas. Perdoei já muitas outras. Andei perdoando a mim mesma e a outras tantas pessoas. Não vou mais fugir.
 
Só preciso escrever apesar do ocultismo dos fatos passados. Preciso livrar-me do pouco que sobrou destes dias. Tive tanto medo de estar incapacitada, de não ser mais responsável por mim... E por ser assim, tão envolta de palavras sofridas, crio exageros sobre mim. Não hoje! Permito-me gritar por entre tais palavras. Aconselho que grites também. Tive medo de ter que refazer planos e sonhos.
 
Então, já foi. Graças a Deus, passou.
Passou e Graças a Deus!
=)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

I'm not happy.

Não sou feliz.
Não estava na hora.
Repensando.

Afinal, ninguém vive assim.
E eu quero mais. Preciso de mais.
Quero minha vida de volta.
Porque minha mente mente e padeço.
Porque me saboto e sofro.
Como alguém pode iver assim?
Como viver e não ter para onde fugir?!
Não sou feliz.
Passou da hora.
Machucaram-me tanto que desconfio...
Enganei-me tanto que não sei...

Todas as decisões que tomei, elas sempre foram erradas.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Confesso.

 
 
 
Suspirei. Não quero deixar transparecer o pouco que me possui. Na verdade, não quero nem muito. Não tenho memórias para me apegar e conviver com isso machuca. Não tenho como extravasar, mas sou forte. Calo e sigo. Choro! Chorei, embora não me permite. Não quero, tampouco, parecer ingrata. Sou grata pelas minhas oportunidades, mas sinceramente... Deveria orgulhar-me e sorrir diante a vitória. Vitória que não é a que escolhi, mas me coube, por Deus, realmente agradeço.
 
 
Vózinha... pelos momentos nossos que não existiram.
E vamos lá... continuar uma caminhada a qual me parece não pertencer...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Srª Inconstância.

                Meu humor, inconstante, está me enlouquecendo. Não sei lidar com isso. Não posso cobrar a ninguém, compreensão. Se quero agora, depois não. Se mudo, transgrido. Se fico, não desejo.
Meu instante não compreende a mim. Baseado em mentiras e verdades que desconheço. Não sei quem sou. O que me retém é pouco, é muito, é o suficiente.
                Transcorrem os dias de forma desigual. É atribuído a estes tantas nuances. Os tons são muitos e por fim enegrece o dia inteiro. Meus tristes tons de cinza. Sem razão. Sem motivo algum eles pairam sobre minha cabeça e fazem morada. Tenho convivido por dias inteiros sendo assombrada por medos antigos, memórias e um monte de fantasmas.
                Convivo com uma nuvem grande e negra sobre a cabeça. E torço, e rezo, para Deus, que nenhum pássaro negro venha pousar sobre minha sorte. Que não venha roubá-la de mim. Que não a intimide ou a seduza. Que fique por longe, caso queira acompanhar-me, mas que não interfira em meu caminho. Caminho com curvas sinuosas, absurdas e cheias de marcas.
                Que meus instantes sejam inteiros também. Que se bastem! Que se permitam! Que todos eles sejam fruto do que plantei e sei que são. Que não tenham mais que coexistir junto ao terno, assombrando-o. Que sejam serenos.       
                 Inconstante. Por completa. Não sei como apaziguar. Não sei o que pode ser feito para amenizar. Certeza que tenho que seja morto por uma única vez o pouco que me desnorteia. Que meus assombros se percam em particular alheio. Que não seja o meu.

                 Não me recordo do momento mais cruel em que fui. Há o que me desnorteia. Vezes que disse e não deveria. Vezes que me faltou tanto e mais o silêncio. Essa falta de sei lá o quê não me diz nada. Não me acrescenta embora a sinta. Minha inconstância tem me feito um mal fora do normal. Deixando-me apática. Perdida, numa imensidão que me pertenceu e que por ora não faz sentido.
                 Onde foi parar o que me foi prometido? O que prometi a mim e não cabe aqui. Não cabe em linhas comuns. Se é confusão, talvez. Se é solidão, apara-me. Se é qualquer outra coisa, vá! Não me pertence. Não me cabe. E ainda me queixo. Queixo para não me calar e tornar tudo mais ainda complexo. Odeio a subjetividade alheia. Odeio muito mais a que me pertence. Muito mais a que me...

                
                  "Perder-se também é caminho", disse Lispector. Perder-se é também. E muito que ando, pois ando, perco-me, acho-me em meio ao caos alheio. Nunca aprendi a não me importar. Fato triste. Meus devaneios só são maiores porque cabem a mim, e mais, muito menos que os dos outros. Diga o que quiser. Não reconheço motivo para minhas lágrimas tolas! Só exitem porque não sei. Meu humor tem enlouquecido a mim. E por tempos, muitos.

                  Inconstância: _Não vá achando que me conhece. Não sou sua amiga, não pretendo mais ser. Não vá achando que sabe algo sobre mim. Já basta saber que respiro. _disse.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Minha droga era uma droga.


Que estranha a falta do nada. O vazio dilacerando. Os instantes de outrora.

Vazio. Primeiro dia. Vazio.

Nuvens de algodão pairando em minha cabeça. Tão vazia e tola e louca que me perdi no vácuo.
O nada nunca esteve tão perto do nada como ontem.
Tão vazio e constante.
Singular.
Não fez um terço do que pensei que faria. Loucura.
Minha droga era uma droga.
Não fez sentido a falta que ecoava ainda que presente.


Foi como já ouvi. Estou sempre acabando com o amor.
Seja onde for.
Ela sempre acaba com o que tem fim.


Minha droga era uma droga. Não fez caber nem um punhado de euforia aqui.
Ela não me ajudou. Estava presente, porém enchendo de vazio o que sobrou.

Não faz sentido. Nunca fez. O segredo que nós tinhamos, nem no presente se fez. Aquém.
Indo além.
Por cima do muro.
Sou mais, quando minhas frases ecoam e não ferem.

Sou mais, quando digo o que quero mesmo que não leiam.
Sou mais, quando o que sinto me vem e passa. Passa. passou.

Sou mais quando em mim existe o fim que tanto restou.




Punhado de 3 dias. Misturados. O vazio. Metade. Falta do presente.
3 dias de Rita. Sem nada a dizer. Só para que saiba.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Um despertar maduro, desejo.


Não entendem minha aversão as coisas passadas, presentes e futuras. Não entendem  porque não podem sentir, não sentiram, do contrário, doeria. Profundamente.

Percebi o mal que fiz antes. É tal como agora, dolorido. E antes que sorria, não o faça. Não me refiro a você e ao meu orgulho forjado. Só o percebi porque o senti. E se senti, devo desculpas. Um primeiro amor se foi, assim, descartado. E a esse mil desculpas,  entendi. A ânsia de falar me torna confusa, não faça força para me compreender, de veras não entenderá, de qualquer forma.

“Não agora”.

Fé. Espero que acompanhe-o por dias inteiros.

Não é a falta que sinto. Nem o sinto. Pouco estou a fazê-lo real, a não ser agora, pois devo esclarecer. Atos são insubstituíveis. Principalmente os falhos. Atos falhos são inadmissíveis nesse caso a que vos falo. Ao que não me refiro. Ao que brinco de esconder. Existem bombas por todos os lados, e não. Um copo de bebida barata e frases gentis não fazem diferença. Compreende? Nada pode fazê-lo.

Um grande mal estar estabeleceu em mim. Fez locação, não muda. Nem muta, pelo contrário, foi fruto de uma mutação. Algo ao qual você contribuiu maravilhosamente bem, parabéns. Um brinde as mudanças profundas sofridas então. Um grande copo em mão, daquilo que bebia em goles contínuos, do ar exacerbado de intrigas, pesado; brindemos.

Nem o ar que nos envolvia escapou. Tudo tão cinza. Cor de chumbo. Pesou. Nem o ar que nos embebia, salvou-se. Nem o nada.

“Um despertar maduro, desejo”.

Não se pode mentir o tempo todo. Nem negar. Nem abster-se. Abstenho-me.

Não há como entender, de certo. Não há como. Apenas atropelos, novas invenções e fim.
 
26/06/12
 

domingo, 16 de setembro de 2012

Uma nova era.


Quero acreditar que todas as promessas vãs que tenho escutado tenham sido para que agora possa
reconhecer em meio ao caos, quando ele chegar. E, por toda minha vida, pelas poucas coisas que fiz, creio, é minha chance de ousar, de aceitar outras condições, aproveitar ao máximo o que ninguém pode, e nem poderia, me dar. Chegou a hora de viver intensamente este momento único comigo mesma, sem receios, sem intimidar-me com meus atos, sejam confusos ou não.
Tem chegado a hora de continuar, em essência, sendo o que sou, na hora de me assumir humana e
meter os pés pelas mãos. Cansei de ser a coerente e coesa menina de cabelos ruivos; percebi que
possibilidades existem, para tudo, seja no que for. Chegou minha hora de mudar, de estabelecer novas
metas, rever outros preceitos, mudar meus dogmas. Minha existência é sobrenatural demais, incoerente, transversa aos outros, que nunca me têm.
Quero acreditar num milagre, na realidade de mudança, nas coisas novas e que surpreendem, quero me surpreender com coisas boas. Chega de ser tomada pelas decepções.
É o momento em que digo: Quero, a todo custo, viver como se não houvesse amanhã; quero estar sem ter que esperar alguém; sonhar em cima da realidade. Cansei de basear meus sonhos no irreal, fantasioso, tolices de menina crescida.
Chegou a hora de acordar para um novo mundo, uma nova era.
A era de ser feliz.
Com ou sem terceiros.
A era da independência terrena.


04/06/12